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Energia solar é mais barata do que da rede em algumas cidades da China


A energia solar em centenas de cidades chinesas agora é mais barata que a eletricidade fornecida pela rede elétrica nacional, de acordo com uma pesquisa feita pela revista Nature Energy.

O estudo apontou que 344 cidades chinesas têm sistemas solares que produzem energia a preços mais baixos do que a rede, sem subsídios. Isso poderia incentivar mais investimentos em energia renovável, de acordo com os autores.

A China fez um grande progresso no desenvolvimento de projetos solares e prometeu investir 367 bilhões de dólares em geração de energia renovável até 2020.

Atualmente, a principal fonte de energia da China não é renovável. O país depende muito do carvão para atender às suas necessidades de energia, mas começou a fechar minas e restringir a construção de novas usinas a carvão nos últimos anos, principalmente em regiões altamente poluídas.

No entanto, a energia elétrica produzida a carvão responde por 59% do consumo do país, segundo a Reuters.

Além disso, a expansão da energia renovável no país faz parte da guerra contra a poluição, plano do governo que iniciou em 2014 com objetivo de erradicar a poluição atmosférica.

Com o investimento em energia renovável, alguns locais da China já conseguiram reduzir a poluição. Pequim registrou queda de 35%, Shijiazhuang de 39% e Baoding, uma das cidades mais poluídas do país, teve uma redução de 38%.

Usina solar no espaço

 

E já existem planos ambiciosos em andamento, incluindo uma usina de energia solar no espaço que poderá um dia enviar energia suficiente de volta terra para iluminar uma cidade inteira.

A estatal China Aerospace Science and Technology Corporation espera operar uma estação espacial solar comercialmente viável até 2050, de acordo com um relatório recente publicado no jornal oficial do país.

Embora consiga produzir energia com menos emissões, a crescente quantidade de resíduos de painéis é uma preocupação.

Somente a China deve produzir 20 milhões de toneladas de resíduos de painéis solares até 2050, de acordo com uma estimativa de 2016 da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).

Fontes: Edition CNN, Money CNN, EngenhariaE, Xataca, The Greenestpost, Irena, Reuters