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Disputa entre gênios: filme ‘A Batalha das Correntes’ será lançado em dezembro


O filme, que segue a corrida para levar eletricidade às cidades americanas, é estrelado por Benedict Cumberbatch e Michael Shannon

O filme ‘A Batalha das Correntes’ segue a verdadeira história de uma rivalidade de dois inovadores brilhantes. George Westinghouse e Thomas Edison competem para alimentar a Feira Mundial de 1893, em uma disputa épica que literalmente eletrificou o mundo. O longa chegará aos cinemas brasileiros no dia 19 de dezembro.

É o final de 1800 e os Estados Unidos estão começando a se interessar pela ciência da eletricidade. À medida que mais pessoas viajam para os EUA, os centros populacionais crescem. As cidades começam a exigir mais do que apenas lâmpadas de querosene.

Situado entre 1880 e 1893, o filme conta a história de rivalidade ente Thomas Edison (Benedict Cumberbatch), mostrado na abertura do trailer como uma grande celebridade pelo desenvolvimento de lâmpadas, e George Westinghouse (Michael Shannon), um magnata com suas próprias ideias de como levar a eletricidade para América.

A batalha se concentra em qual sistema elétrico o país adotará – a corrente contínua (DC) de Edison ou a corrente alternada (AC) de Westinghouse. Enquanto os dois homens correm para vencer na tentativa de iluminar a Feira Mundial de Chicago, o filme também aborda a história do imigrante sérvio Nikola Tesla (Nicholas Hoult), um futurista que está ocupado demais sonhando com projetos inovadores.

Em entrevista ao site The Verge, o diretor do longa, Alfonso Gomez-Rejon, comenta que a guerra entre entre Edison e Westinghouse não é apenas uma rivalidade pessoal ou profissional, é uma batalha para o futuro da nação. O sistema CA mais econômico acabaria por permitir que todo o país tivesse acesso à eletricidade. O sistema DC deixará isso como um privilégio para os ricos – o que Edison não se importa, desde que ele tenha a glória de vencer a corrida.

De acordo com a publicação, Edison usa acrobacias como matar animais para manipular o público a pensar que a corrente alternada não é segura, Tesla em particular argumenta socialmente oportunamente sobre a importância de tratar os avanços tecnológicos como bens públicos, conforme é retratado nos livros de história.

Em outra conexão relevante com o presente, Gomez-Rejon enfatiza que a tecnologia inovadora geralmente traz efeitos colaterais problemáticos, além de melhorias. Ele justapõe o enredo edificante da Feira Mundial com uma tangente fascinante sobre a criação da cadeira elétrica, que desempenhou seu próprio papel sombrio e dramático na rivalidade Edison/Westinghouse.

Fontes: The Verge, Westinghouse, DicaseCuriosidades, DiamondFilms